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SINJUR quer que Judiciário de Rondônia acompanhe o aumento do custo de vida dos trabalhadores

02/04/2013 02/04/2013 12:25 3 visualizações
  Todo início de ano é de grandes expectativas para os trabalhadores do Judiciário que ficam na ansiedade para saber qual será o reajuste salarial. É notável que o padrão de vida e tudo que é tido como essencial para uma vida digna, como alimentação, educação, saúde e transporte nos últimos anos tem tido um grande percentual de reajuste, e também é notável que o salário na maioria das vezes não acompanha essas alterações em itens que são considerados indispensáveis ao ser humano.   Neste ano de 2013 a categoria aguarda que as propostas da administração do TJRO sejam satisfatórias para a classe que há anos vem sofrendo com as perdas salariais e muitos direitos que são desrespeitados. Todos os anos esses benefícios e direitos vão sendo repassados para frente e não se chega a nenhum desfecho.   Aumenta-se o custo de vida e com ele as necessidades também, e logo neste início de ano, onde muitas responsabilidades como pagamentos de IPTU, IPVA, material escolar, são indispensáveis. O trabalhador se vê em uma situação difícil ao ponto de ser obrigado a fazer empréstimos para conseguir honrar os compromissos. O fato é que não se quer nada de graça, o que se luta é para o que o justo seja feito, para que a categoria possa ser remunerada com salários equivalentes ao custo de vida, com as despesas que hoje são indispensáveis a qualquer pessoa.   "A Diretoria do SINJUR reforça a parceria com os trabalhadores do Judiciário e enfatiza mais uma vez a necessidade de que a luta seja coletiva para que resultados positivos possam ser alcançados. Vamos lutar para que as compensações salariais possam suprir as necessidades básicas e fundamentais de cada um", disse Vladir Carvalho, Diretor Administrativo do SINJUR.   Em 2012 tivemos muitas elevações de percentual e já sentimos que a economia e o custo de vida já estão mais caros. Despesas essenciais com educação, aluguel, alimentação, transporte já se demonstram acima do salário mínimo que será de R$678,00, nove por cento acima do que era em 2012.   Em relação à educação, o reajuste na mensalidade de algumas escolas chegou até 15% e material escolar os preços subiram, variando de 5% a 7%. Quem paga aluguel também começa a sentir diferença, pois de acordo com o Índice de Preços de Mercado (IGP-M) 2012 fechou com uma alta de 7,82%, o que com certeza será sentido no bolso do inquilino. Esses são alguns dos fatores que influenciam diretamente na vida dos trabalhadores e é praticamente impossível exigir que o trabalhador se sinta satisfeito e realizado em seu ambiente de trabalho, se por outro lado a remuneração recebida não acompanha os reajustes em itens básicos.   “Neste ano teremos mais uma vez que nos mantermos firmes na luta, buscando a cada dia melhores condições de trabalho para a categoria, lutar para que as perdas salariais possam ser repostas e que todos possam ter melhor qualidade de vida. Sabemos que para o trabalhador nada vem de graça, só vem após muitas lutas, muitos esforços. Temos que lutar e muito para conseguirmos as conquistas. Temos que estar cada vez mais "Unidos Para Conquistar”, afirma o presidente do SINJUR, Francisco Roque.