SINJUR

Auxílio Gardenal: A postura de um líder nato

14/05/2013 14/05/2013 17:28 16 visualizações
Em Sessão do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, na data de ontem, qual seja, 13 de maio de 2013, as palavras do então presidente deste Tribunal causaram comoção e confusão sobre o termo liderança. Ao pensar e escrever sobre liderança em sua designação mais singela podemos dizer: “Toda ação de conduzir ou dirigir algo ou alguém em determinada direção, com as funções de planejar, organizar comandar, coordenar e ser piloto do modelo instituído.   Segundo os ensinamentos de Sun Tzu, no livro “A  Arte da Guerra” onde cita seis formas de um líder obter o insucesso ou derrota a sua organização, cita-se:   1- Negligenciando o cálculo da força do inimigo; 2- A falta de autoridade; 3- O treinamento imperfeito; 4- A ira injustificável; 5- A não observância da Disciplina; e 6- A incapacidade de usar homens escolhidos   Ainda na mesma obra de Sun Tzu, destaca-se traços do caráter de um líder, os quais possam trazer “prejuízos” à determinada organização em tempos de crises: O egoísmo, a desconfiança, a soberba,a onipotência, o sabe tudo, que competente contra a sua equipe e a humilhação.   Por outro lado, o direito a saúde garantido na Constituição Federal em Art. 196, 5º e 6º traz o seguinte texto:   “Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.”   Art. 5º -Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes   Art. 6º - São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição".   Na busca pela eficácia da prestação dos direitos garantidos constitucionalmente, inclusive daqueles que buscam acautelar e garantir a saúde física e psíquica, inclusive os usuários de medicamentos controlados qual seja, a exemplo, a medicação de nome cientifico Fenobarbital ou Fenobarbitona “Gardenal”, ministrado a pacientes com problemas de epilepsia, para o controle dos ataques que afligem aos que sofrem desta patologia, e talvez haja até ai também confusão por parte do Desembargador Presidente deste tribunal de Justiça ao colocar em pauta de votação o aumento do auxílio saúde dos Servidores deste Poder Judiciário, se expressar referindo-se a Matéria em pauta como “Auxílio Gardenal”, expressão popular equivocadamente atribuída a Loucos, Ferindo assim a integridade moral não somente dos Servidores da Casa tanto quanto aos ditos desprotegidos, descuidados, excluídos, os quais buscam o judiciário para acautelar seus direitos a saúde,  na busca de uma sociedade desejável, digna e humana.   Ao se falar em Líder e Liderança impossível seria não mencionar um dos maiores lideres morais e políticos de todos os tempos, Nelson Mandela, que representa a figura do ser humano que enfrentou dramas pessoais e permaneceu fiel ao Dever de conduzir seu país, na luta pela liberdade, pela Justiça e pela democracia.   O Judiciário exerce seus poderes em nome do povo e através do CNJ, pode abrir franco espaço de articulação e diálogo para que os cidadãos  possam discutir, interagir e opinar sobre as políticas judiciárias.   Por um judiciário mais democrático e acessível o exemplo primeiro deve ser manifesto dentro da própria instituição, o exemplo deve ser dado pela casa devendo as decisões administrativas serem pautadas em contribuir na redução das desigualdades sociais e na efetivação dos Direitos Humanos instituindo de fato e de direito a “verdadeira Política Judiciária”.   Por fim gostaríamos de pedir a proteção “Daquele” ao qual a justiça é exercida de forma plena e perfeita, para que esse impasse seja dirimido da melhor forma possível.   O representante máximo deste Poder Judiciário no Estado, em muitas de suas visitas pelas Comarcas tem usado a Bíblia sagrada fazendo referência e comparativos a seus textos, na oportunidade gostaríamos de sugerir aos leitores deste o Texto a Leitura de Tiago 2, 14-26, da mesma obra supra citada, a qual reza que “FÉ SEM OBRAS”, É FÉ MORTA.   Antônio Andrade de Castro e Gislaine Magalhães Caldeira Servidores do Poder Judiciário/RO