O Sinjur, Sindicato que representa os servidores do Judiciário de Rondônia está denunciando a perseguição do Tribunal de Justiça aos trabalhadores que exercem seu legítimo direito de greve. Um direito previsto constitucionalmente e fortalecido pela Convenção 151 da OIT, da qual o Brasil é signatário. Nas três semanas de greve da categoria, o Tribunal nada fez para tentar negociar com os trabalhadores e optou pelo autoritarismo. Há determinação de que os magistrados verifiquem nas varas e informe à presidência se tem 50% do pessoal trabalhando, além de estar pressionando com o desconto do salário. Frente a este desrespeito, a assessoria jurídica do sindicato está tomando as providencias necessárias junto ao CNJ, para impedir essa atitude do tribunal com objetivo de desmobilizar a categoria. Os trabalhadores buscam 10% de reposição salarial e melhores condições de trabalho.
DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS Para o Tribunal de Rondônia, as leis têm dois pesos e duas medidas. Usa as que lhe interessam, e ignora as que beneficiam os trabalhadores, como o artigo 37 da CF, que prevê a reposição salarial anual que o trabalhador tem direito. Diante das irregularidades e da falta de diálogo da presidência do TJRO com a categoria, os trabalhadores aguardam com grande expectativa a mediação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em relação ao caso da greve em Rondônia.
MANIFESTAÇÃO COM MAIS DE 5 MIL Na semana passada, servidores públicos de diversos órgãos que estão em greve somaram nas manifestações dos trabalhadores do Judiciário. As categorias de trabalhadores em educação, polícia civil e agentes penitenciários realizaram uma caminhada com mais de cinco mil trabalhadores pelas ruas de Porto Velho. Foi uma das maiores manifestações públicas realizadas no Estado. Tal manifestação reforça a visão de que sozinhos somos fracos, mas, com as demais categorias de trabalhadores do serviço público, somos fortes e venceremos as batalhas contra os patrões.
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