Diante de uma extensa pauta de reinvindicações dos trabalhadores no Poder Judiciário, o Sindicato tem participado constantemente de reuniões com diretores da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão do Tribunal de Justiça do Estado (Sepog), juízes e desembargadores que compõem a administração para que sejam garantidos recursos para os benefícios necessários aos trabalhadores da Justiça Estadual.
Esta semana, o diretor financeiro, Rafael Ricci, participou de três reuniões com discussão de números e percentuais, de forma que todas as soluções possíveis sejam analisadas e discutidas com a finalidade de garantir benefícios aos servidores, como assegurar recursos para pagamentos de licenças prêmios, revisão salarial e dos auxílios. “No momento de definição da peça orçamentária, é exatamente quando as forças políticas que compõem a instituição conhecem da Administração seu plano de trabalho. É preciso discutir quais são as prioridades frente à desigualdade entre a disponibilidade de orçamento e a necessidade real de revisão, reconhecimento e valorização dos trabalhadores”, afirmou Ricci.
Segundo o diretor, o Sinjur permanece com o posicionamento de que a revisão anual da remuneração deveria partir de um percentual de 12,65% para 2019, contudo os números apresentados pela Administração não são animadores, por isso o Sinjur permanece mobilizado e buscando a negociação para que haja um avanço nesse sentido. Para a presidente do Sindicato, Gislaine Caldeira, é essencial que a Administração encontre uma alternativa e estabeleça um patamar de isonomia na política de recursos humanos, garantindo para o ano que vem as rubricas necessárias ao pagamento licenças em pecúnia, onde orçamento está estagnado; e uma revisão, mínima que seja, nos auxílios-alimentação e saúde. Outros dois pontos também defendidos pelo Sindicato do Judiciário é a extensão do auxílio-saúde para inativos e a criação da gratificação das comarcas e difícil provimento.