É tempo, então, de olhar para trás, lembrar delas e imaginar como tudo passou rápido em nossas vidas: O tempo de ser pequenino e depois ser grandão. Tempo das ternuras e das malcriações, dos dodóis e das arengas com os irmãos...
Tempo do puxão de orelha, das birras, da desobediência, das chineladas e do "engole o choro".
Tempo das loucuras, de esconder do pai as “gazeteadas” de aula.
Tempos de camuflar as chegadas de madrugada na “manguaça”, com a "cara cheia", entrando em casa com a pontinha dos pés para não apanhar, e contar apenas com a cumplicidade da mamãe, como a grande aliada...
É claro que esses lances, no flash fantástico da existência de cada um de nós, pertencem a todos, mas somente as mamães é que os guardam escondidinhos nos seus corações, para os papais não saberem. Por isso é que elas não têm cores.
Não são negras, não são brancas, cafuzas, mulatas, são MÃES, cujos corações, ainda que algumas vezes feridos pela agressão dos filhos, não guardam rancor e nem muito menos endurecem com a ferrugem do tempo.
As mamães são como as árvores, porque deixam prosperar os galhos, envelhecendo-os na sabedoria de serem o tronco, para suportar as tempestades da vida.
À noite, elas se tornam vigilantes com suas crias e, com o dia, transformam-se em nosso grande sol.
Só elas têm esse dom fantástico de entregar-se com enorme desvelo, sem pedir nada em troca, e ninar tanto na chuva fina, quanto na tempestade “braba”...
Por isso, neste domingo, tudo para elas...
Às que estão vivas, o nosso agradecimento a Deus por ainda zelarem por nós. A elas, o reconhecimento, o beijo, o abraço, o conforto, a lembrança...
Às que embarcaram na nau que demandou a Deus, a nossa prece, e no coração, o preito do reconhecimento de sua importância em cada vida que geraram, zelaram, e deixaram por aqui.
MÃE é isso! É tempestade de amor, e um dia apenas de maio para homenageá-la, representa um pingo d’água no oceano de amor ela representa em nossas vidas.
Porque ser mãe, sobretudo, é um pouquinho de Deus, em forma de Mulher.
Que todas as flores que nasceram hoje, lhes sejam destinadas. (Arimar de Sá) É o que deseja a Diretoria do SINJUR.
SALVE AS MAMÃES!