Próximo da data de completar 11 anos que o processo da “Transposição” se arrasta pelos corredores de Brasília, sem qualquer solução aparente, um grupo de servidores maiores de 60 anos e integrantes do grupo risco da covid-19, se reuniu para pedir aceleração emergencial na análise do processo.
O assunto foi objeto de entrevista prestada à imprensa local nessa segunda feira, 20, pelo advogado que defende a causa em favor do Sinjur, Diego Vasconcelos, a presidente da Entidade, Gislaine Caldeira e o diretor Ricardo Paraízo.
De acordo com Vasconcelos, os servidores que têm direito à transposição, são aqueles admitidos ainda na década de 80, até a data da eleição do primeiro governador de Rondônia. Ele esclareceu que muita gente que merecia ser transposta já morreu esperando e, hoje, grande parte desses beneficiários sofre de doenças crônicas em decorrência da idade, e estes, segundo ele, são motivos mais do que suficientes para forçar a análise emergencial desses pedidos.
Ainda conforme Vasconcelos, durante esses 11 anos foram feitos 22 mil pedidos administrativos, dos quais, seis mil foram analisados. “Atualmente estão pendentes de enquadramento 1.500 casos, já deferidos, cujos beneficiários ainda não foram inseridos na folha da União e esta situação se arrasta, significando dizer que apenas 25% foram analisados nesses onze anos”, enfatizou.
De parte do Sinjur, a presidente da entidade Gislaine Caldeira, se manifestou na entrevista dizendo acreditar na justiça e na efetivação desse direito aos trabalhadores, porque eles fazem jus a transposição dos quadros do antigo território de Rondônia, para a União. Por seu turno, o diretor Ricardo Paraízo, diz esperar o deslinde favorável da situação. “Estamos aguardando esse desfecho há muito tempo, acreditamos também na justiça de divina, porque chegamos aqui nos primeiros tempos, ainda na formação do estado de Rondônia e, por isso, merecemos que seja feita justiça”.
Transposição é transferência dos servidores do ex-território de Rondônia para os quadros da União. Confira a entrevista na íntegra.
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