O deputado estadual Jair Montes (Avante), publicou matéria na tarde desta sexta-feira, 25, se dizendo contrário à elaboração do Plano de Cargos e Salários dos servidores do Poder Judiciário de Rondônia.
Desprovido de conhecimento técnico, argumenta o parlamentar que o Plano foi elaborado sem a participação dos servidores, ou seja, feito de forma abrupta e unilateral.
A propósito, o SINJUR lamenta e esclarece que todo o arcabouço do Plano passou pelo crivo dos verdadeiros interessados, os serventuários da justiça, para os quais, o SINJUR abriu prazo de trinta dias a fim de que estes pudessem enviar propostas e/ou sugestões.
Não teve o deputado, sequer, o cuidado de checar as informações (fake news) que recebeu, e de forma atabalhoada, “advogou” contrário aos legítimos interesses dos servidores que compõem a Corte de Justiça do Estado.
Só para povoar a mente do deputado e dar-lhe subsídios verdadeiros, o atual PCCS já tramita nas hostes do Poder Judiciário, há mais de 10 anos sem ser revisado, e neste lapso de tempo, ninguém tem conhecimento de que o deputado Jair Montes quisesse conhecê-lo e nem muitos menos tenha bradado nos parlamentos por onde passou ser favorável ou desfavorável sobre o assunto que palpita hoje, e que joga terra porque quer fazer média com outrem, ou não checou a informação antes de propagá-la.
O SINJUR lamenta outra vez, que o deputado, com raízes fincadas neste Estado, possa querer o mal dos servidores da Justiça de Rondônia, muitos dos quais, devem ser até seus conhecidos, outros que sabidamente deve ter também conhecimento, já trabalharam, inclusive doentes, para que a prestação jurisdicional, da qual ele já deve ter necessitado, não sofra qualquer solução de continuidade.
Por outro lado, o referido plano, o qual o parlamentar é contrário, quando de sua criação, discussão, tramitação e aprovação pelo Poder Legislativo, não há registro de nenhum “pitaco” do deputado e nem que este se dignou em solicitar uma audiência com a direção do SINJUR para tirar as dúvidas, as quais, todos os parlamentares rotineiramente as têm, na discussão de matérias que não conhecem.
Fica, portanto, a desaprovação do SINJUR à atitude do deputado Montes, uma vez que o plano que ele quer atrapalhar a sua tramitação é destinado a pais e mães de famílias que trabalham duro e vivem do suor do próprio rosto.
Por fim, o SINJUR considera inaceitável que, alguém que foi eleito sob o voto de trabalhar em prol do povo que o elegeu, agora se volte contra uma classe tem uma luta árdua no seu dia a dia e que sonha com esta conquista, qual seja: um salário digno para poder enfrentar um amanhã que se aproxima sem esses atropelos do cotidiano e de forma saudável e bem mais satisfatória.