Atendendo a convocação da FENAJUD - Federação Nacional dos Trabalhadores dos Judiciários nos Estados, a presidente do SINJUR e coordenadora do Norte, da Entidade, Gislaine Caldeira, participará no próximo dia 08 de fevereiro, às nove horas, de ato público em Brasília, na sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), como forma protesto contra a Resolução 481/22, baixada pela Entidade abruptamente, e que determina o retorno presencial de 70% das servidoras e servidores aos respectivos Tribunais.
Por seu turno, a Fenajud – Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados, atenta aos desdobramentos da decisão e do impacto que ela gera nos estados, tem buscado diálogo com o órgão, mas têm sido inócuas as solicitações anteriormente feitas.
Por conta disso, a presença dos sindicatos em Brasília no dia 08, tem como finalidade o alinhamento de ações em defesa da democratização do órgão, e, também, pugnar pela revisão da Resolução, além de defender a autonomia administrativa dos tribunais de justiça e demonstrar o prejuízo que o ato baixado está promovendo na vida dos trabalhadores.
As duas federações buscam por fim, a participação de representações nas mesas que tratem sobre os temas que afetem diretamente as trabalhadoras e os trabalhadores que atuam no Judiciário Brasileiro.
Para a presidente do SINJUR, Gislaine Caldeira, o assunto é delicado, uma vez que existem servidores morando em outros estados, inclusive com filhos matriculados nas escolas onde residem e que agora estão com suas vidas completamente afetadas. “Defendemos, enquanto dirigentes e representantes dos trabalhadores, o diálogo com o CNJ, a democratização de suas decisões, sobretudo essas que desestruturem a vidas dos servidores, que ontem, como hoje, serão sempre os grandes baluartes no funcionamento da máquina judiciária do país.